Falar sobre arquitetura e construção envolve, entre outros aspectos, falar sobre orçamento. Dentro da gestão de custos de um projeto, deve-se levar em conta imprevistos que ocorrem durante sua execução, pois o cotidiano de uma obra é extremamente difícil de se prever.
O mercado tem se esforçado cada vez mais para propor soluções que minimizem as perdas ocasionadas por gaps no plano orçamentário, melhorando a assertividade e o desempenho dos projetos. Porém, quem melhor do que o próprio arquiteto – a pessoa que elabora o projeto e tem ampla visão do dia a dia – para prever e organizar os gastos?
O conhecimento dos arquitetos é insubstituível, já que enquanto um consultor financeiro vê números, um arquiteto vê múltiplas variáveis que influenciam diretamente no resultado final do projeto: funcionalidades, necessidades, qualidade e conceito.
O primeiro passo para uma boa gestão de custos é alinhá-la ao objetivo final do cliente. É necessário criar um fluxo de pagamentos/recebimentos de acordo com o cronograma elaborado para execução da obra, considerando todas as etapas do projeto.
Lembre-se que os custos da obra não se baseiam apenas nos diferentes trabalhos que serão realizados, mas principalmente no tempo em que eles serão desenvolvidos.